23 setembro 2005

Frotinha, o super-herói

Ha dias, folheava as revistas num quiosque. Não pude deixar de reparar na capa duma delas. Alexandre Frota — o actor pornográfico brasileiro que participou na Quinta das Celebridades na TVI e agora na inefável 1.ª Companhia — com ar de mauzão, fardado de soldado e com uma metralhadora nas mãos. Podia ler-se uma frase dele dizendo que ia rebentar com o quartel...

Mas o que me chamou mais a atenção foi o canto inferior direito, que fazia publicidade a uma nova personagem de banda desenhada — «Não percas as aventuras do Frotinha!»

Antevendo o ridículo, lá encontrei a banda desenhada na última página. Frotinha, super-herói, dava uma lição de ecologia a um menino que desperdiçava água. E termina dizendo que é preciso preservar o nosso planeta, que é «um show de bola azul»...

Como vêem, qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Comparado com o original, Frotinha bem podia ser chamado de Frutinha...

Be witch!

Há uns dias, fui ao cinema ver o filme Bewitched. À saída, ouvi atrás de mim uma rapariga dizer a outra:

— Eu gostava de ser witch!...
— Ah, eu também! — Responde-lhe a outra.

É verdade. Ser bruxa é uma coisa muito feia, mas ser witch está, definitivamente, na moda!

19 setembro 2005

Mãe, como me chamo?

História verídica:

Uma família de emigrantes em França entra no banco Nova Rede no Carandá, em Braga. Breve descrição dos intervenientes: Pai, português; mãe, típica portuguesa; filho perto dos 30 anos, cabelo com madeixas loiras aos bicos e sapatilhas espalhafatosas (típico “avec”); mulher deste: rapariga loira de cabelo enorme, de mini-saia e tamancos enormes, com ar de …

Entretanto, a bancária pergunta o nome ao rapaz. Este:

— Augusto.

A mãe interrompe, intrigada e confusa:

— Não é Agostinho??!
(Sim, a mãe estava com dúvidas!)

Filho: — Não, é Augusto!

A bancária pasmada, boquiaberta. Eu, deliciado…

Finalmente, para desfazer as dúvidas, o Augusto/Agostinho tira um documento da carteira. Afinal, a mãe tinha razão. Ele chamava-se Agostinho.

Segredos do Código

Sempre que passo pela montra da livraria Bertrand, fico intrigado. Vejo expostas dezenas de exemplares do livro Segredos do Código, com o sugestivo subtítulo: O que ainda não foi dito sobre o Código da Vinci.
O autor, Dan Burstein, merecia uma estátua — tão árdua deve ter sido a tarefa de dizer o indizível.

«Si habla 'obrigada'»

No passado mês de Agosto, na praça principal da vila da Nazaré, uma mulher (portuguesa) pintava "tatuagens" a tinta-da-china. A certa altura, vi-a virar-se para um asiático alto (!), "ensinando": «Si habla 'obrigada'...»

Ainda haverá quem choramingue por no estrangeiro ser frequente pensarem que Portugal é uma província espanhola?

02 setembro 2005

«Eu não sou racista, ele é que tem o azar de ser preto.»

Li a frase do título deste poste na 1.ª página da edição de hoje dum jornal humorístico português, acho que no Correio da Manhã, ou no 24 Horas — qual deles o melhor?—. Parece que era a resposta do «actor» Rodrigo Saraiva — aquele que passava a vida a dizer «que atrofio» (“kiatrufiu”) na «série» Médico de Família — a um dos «cantores» dos D'ZRT, por sinal, negro, que foi vítima duma alegada (neste blogue pratica-se jornalismo sério!) agressão racista da parte deste tal Rodrigo Saraiva.

Este Rodrigo tem futuro.